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O cérebro é o órgão mais afetado pelo álcool, ele interfere no seu funcionamento por diversos mecanismos. A começar pelo funcionamento dentro da célula (neurônio) o álcool leva a um estresse oxidativo, que culmina com a morte do neurônio e diminuição do volume do cérebro a longo prazo. Também interfere na absorção de folato, magnésio, ferro, vitamina C e das vitaminas do complexo B, inclusive a B12 (importante para memória) e B1(tiamina), sendo esse o principal fator de risco para a Demência de Wernicke.


No cérebro o álcool se liga a receptores inibitórios (GABA) dando uma sensação de relaxamento, diminuindo a ansiedade ou o desconforto, indiretamente também aumenta a liberação de dopamina, que motiva a busca pelo prazer, e libera a impulsividade (inibindo o córtex pré-frontal). Quanto à memória, gera uma interrupção das fases iniciais da sua consolidação cancelando o processamento dos registros iniciados poucos minutos antes da ingestão, ação que poderá ocorrer em diferentes graus dependendo da quantidade ingerida.


A ingestão do álcool afeta a memória por conta da morte do neurônio, da deficiência de vitaminas e da inibição da consolidação dos registros de memória. Não existe dose segura de álcool para o cérebro.



Angela Molina Costa

Clínica Geral

Especialização em geriatria

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